quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que se pode apagar e o que não se pode ...

“...esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades” (Sl 51.9)

“Lembra-te de mim e não apagues as beneficências que eu fiz à casa de meu Deus e para o seu serviço” (Ne 13.14).  São duas orações diferentes: a do rei Davi e a do governador Neemias.  A súplica de Davi e para que Deus apague alguma coisa; a súplica de Neemias e para que Deus não apague alguma coisa.  O que é apagável é o pecado.  O que não se pode apagar é a virtude.  Qualquer falta de conformidade ou transgressão da lei de Deus precisa ser confessada e apagada.  Qualquer comportamento de conformidade com a lei de Deus precisa e será galardoado.


Portanto, Deus vê tanto um como o outro, vê e reconhece tanto o pecado como a virtude.  O Pecado quando confesso em profundo arrependimento , Ele apaga.  A virtude, Ele recompensa depois de sua comprovação e continua repetição.  Na verdade não há situação mais desconfortável do que a do pecado não apagado.  Qualquer pecado precisa ser apagado, coberto, perdoado e lançado “ nas profundezas do mar” (Mq7.19).  Daí o texto com a súplica de Davi, “ quando o profeta Natã veio ter com ele, depois de haver ele possuído Bate-Seba” ( título do salmo 51).  Nesse salmo, o pecador Davi, pede ao Senhor que o livre completamente de sua iniquidade e o purifique de seu pecado, além de apagar as suas transgressões (Sl 51.2,7).  Ele queria ficar limpo, mais alvo que a neve, e recuperar a alegria da salvação (Sl 51.12).  E conseguiu tudo isto, porque “Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça ( I Jo 1.9).  Por outro lado não há situação mais animadora e encorajadora do que as boas obras não apagadas.  As boas obras agradam a Deus e promovem a sua glória e crescimento do seu reino entre nós, “pois somos feitura dele, criados em Jesus Cristo para boas obras, as quais (Deus) de antemão preparou para que andássemos nelas” ( Ef.  2.10).  Daí as palavras de Jesus no Sermão do Monte: “ Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16).

Esta foi a oração de Neemias queria e pedia a Deus, a semelhança de Moisés, “ Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim confirma a obra das nossas mãos”( Sl 90.17), que o Senhor os recompensa-se por todos os seus esforços, depois da reconstrução dos muros, da cidade de Jerusalém e da restauração espiritual do seu povo.  A oração em favor do que se pode apagar e a oração em favor do não apagável vão depender de nossa conduta diante de Deus.  Com certeza, ambas serão necessárias em circunstâncias diferentes.  Necessitamos aprender a fazer uma e outra.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Deus ainda fala com as pessoas ?

Um jovem foi para o estudo da Bíblia numa noite de Quarta-feira.  O jovem não pode deixar de querer saber se "Deus ainda fala com as pessoas".  Após o estudo ele saiu para um café com os amigos e eles discutiram a mensagem.  De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes.  Era aproximadamente 10 horas quando o jovem começou a dirigir-se para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir "Deus!  Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.  Eu irei ouvi-lo.  Farei tudo para obedecê-lo".

Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: "Pare e compre um galão de leite".  Ele balançou a cabeça e falou alto "Deus é o Senhor?  ".  Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.  Porém, novamente, surgiu o pensamento "compre um galão de leite".  O jovem pensou em Samuel e em como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Ele.  "Muito bem, Deus!  No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite".

Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil.  Ele ainda poderia também usar o leite.  O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.  Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido "Vire naquela rua".  Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno.  Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua.  No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.  Meio brincalhão, ele falou alto "Muito bem, Deus.  Eu farei".

Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar.  Ele brecou e olhou em volta.  Era uma área mista de comércio e residência.  Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.  Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.

Novamente, ele sentiu algo, "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua".  O jovem olhou a casa.  Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.  "Senhor, isso é loucura.  Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?".  Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.

Finalmente, ele abriu a porta, "Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas.  Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem.  Eu quero ser obediente.  Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui".

Ele atravessou a rua e tocou a campainha.  Ele pôde ouvir uma barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.

A voz de um homem soou alto: "Quem está aí?  O que você quer?".  A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.  Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.  Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.  "O que é?  ".

O jovem entregou-lhe o galão de leite.  "Comprei isto para vocês".  O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.  Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.  O homem seguia-a segurando no braços uma criança que chorava.  Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando "Nós oramos.  Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.  Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.  Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite".

Sua esposa gritou lá da cozinha: "Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco...  Você é um anjo?"

O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.  Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.  Ele experimentou que Deus fala e ainda responde os pedidos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Novo Nascimento

Culpa é um dos ingredientes mais nocivos da religião. Aliás, muita falação eclesiástica se esgota quando se desmascara a instrumentalização da culpa. Os auditórios religiosos lotam porque as pessoas são imperfeitas, carregadas de mazelas, incapazes de lidar com as sequelas da adolescência. É preciso ser corrigido, aperfeiçoado, purgado. Mas, inadequados diante de uma divindade absolutamente correta e exigente, todos se sentem devedores e ninguém tem o direito de esboçar qualquer defesa.


Recordo-me que nas brigas com o Renato Jorge, meu irmão um ano mais novo, eu usava uma arma infalível para vencê-lo: “Vou contar para o papai”, dizia. Para depois acrescentar: “Você pensa que eu não sei de tudo?”. Na verdade, não sabia de nada. Mas meu pobre irmão sempre tinha culpa no cartório. Rapidamente se rendia diante das minhas ameaças.

O senso comum dos religiosos é que todos estão degradados porque são inerentemente maus, promíscuos e ímpios. Daí o apelo recorrente dos púlpitos de que precisamos ser salvos de nós mesmos. Por toda a vida, aceitei esta lógica e acabei tornando-me o meu maior inimigo. Detestei-me por achar-me uma fonte perene de ruindade. Eu me fustigava esperando não apanhar de Deus.

Acreditava que antecipando-me às penas, conseguiria sensibilizá-lo. Imaginava que o Todo-Misericordioso contemplaria a minha autoflagelação e me trataria com leniência diante dos vergões.

Hoje já não acredito que precise ser salvo de mim mesmo. Pelo contrário, minha salvação acontece quando aprendo a conviver com o meu interior. Quando faço as pazes com meu ser. Quando me aproximo de quem está mais próximo de mim: eu.

Minhas pulsões de vida e de morte estão para além do bem e do mal. Não as considero pecado ou virtude, apenas forças poderosíssimas que compõem a minha humanidade. Dentro de mim habitam sombras e luzes. Não preciso exorcizar as sombras, demonizando-as, agora reconheço-as como partes de minha constituição.

Meus tropeções foram necessários  – pecados, no linguajar religioso – na construção de minha história. Todo o processo pedagógico precisa deixar espaço para que se desafine, pise na bola, dê trombada, erre. Sem odiar, não se aprende o valor da doçura; sem invejar, não se aprende o valor da reverência; sem cobiçar, não se aprende o valor do contentamento. Ódio, inveja e cobiça, portanto, também me moldaram.

Não me detesto e não suspeito do meu corpo. Não me sinto podre. Contudo, não sou ingênuo. Reconheço que de dentro do meu coração brotam águas amargas. Minhas uvas são azedas. Sei que tenho um potencial destrutivo de mil bombas atômicas. Carrego ressentimentos. Meu espírito se encanta com o que não presta.

Lido com essas idiossincrasias, dando outro sentido para responsabilidade. Responsabilidade passou a ser definida como iniciativa e capacidade de responder às demandas éticas da vida.  Pretendo tornar-me responsável não por culpa ou medo, mas por reverência à vida, ao meu próximo e à mim. Para ser íntegro, não preciso amputar narcos do coração e vilipendiar-me como um bandido ordinário. Para crescer, posso me valer, inclusive, de meu passado suspeitosíssimo.

Depois de noites insones, depois de me angústiar com tantas falhas, afirmo: as minhas maiores decepções e mais profundos fracassos me empurraram para frente. Com eles, ganhei coragem de encarar-me.

Todo novo degrau de maturidade é uma travessia. Toda mudança, morte e ressurreição. Nasci de novo desde que alcei bandeira branca na guerra que travava comigo mesmo. Hoje aceito que se Deus quis tabernacular em mim, não tenho o direito de implodir-me.

terça-feira, 16 de março de 2010

Sete Passos para a Felicidade !!!


Cristo ensinou nas bem-aventuranças, que a felicidade não depende do que possuamos, mas do que somos.  Tal felicidade não é importada de fora mas nasce na alma de todos os verdadeiros filhos de Deus.  Todas as bem-aventuranças de Cristo são paradoxos; todas são contrárias a opinião comum.  O conceito dos homens é que são felizes os ricos, os honrados no mundo; os que passam sua vida aqui alegres; os que comem gulodices e se vestem bem.  Mas o Senhor veio corrigir esse erro fundamental; veio para chamar os homens à felicidade que é permanente e verdadeira.

FELIZ: afortunado, próspero, satisfeito, ditoso, abençoado.  Bem-aventurado
TER OS PECADOS PERDOADOS
Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!  Salmos 32.1 (nvi)
As únicas pessoas realmente felizes são aquelas que receberam de Deus o perdão dos seus pecados, e por isso a culpa das suas transgressões não pesa mais sobre seus corações e mentes, e sua consciência não as perturba mais.  Tal bem-aventurança é concedida a todos os pecadores que vierem ao Senhor (Mt 11.28,29).  O salmista descreve três maneiras o perdão divino: (1) – Deus perdoa o pecado.  (2) – Ele cobre o pecado, i.e., põe-no fora da vista.  (3) O pecado não é imputado (v.2), i.e., a culpa não é atribuída.(bep)

ACEITAR A CORREÇÃO DE DEUS
Como é feliz o homem a quem Deus corrige; portanto, não despreze a disciplina do todo poderoso.  Jó 5.17 (nvi)
Aceite a correção do Senhor.  Considere-a uma benção.  Saiba que a correção evidencia o amor do Senhor por você.  (bep)

CONFIAR NO SENHOR
Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança e que não respeita os soberbos, nem os que se desviam para a mentira.  Salmos 40.4 (arc)
Reserva-se um tipo especial de felicidade para o homem que confia em Deus e odeia o mal.  (bs)

OUVIR E PRATICAR A PALAVRA DE DEUS
Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.  Tiago 1.25 (nvi)
“A vida obediente é o elemento de que consiste a benção, e na qual ela se encontra”.  (Alford, in loc) Assim, a vida geral do crente praticante é bendita; e ele é abençoado na prática de atos individuais.  (nti)

PRATICAR A JUSTIÇA
Como são felizes os que perseveram na retidão, que sempre praticam a justiça!  Salmos 106.3 (nvi)
Como princípio geral, o viver em retidão resulta em menos problemas do que o viver na iniqüidade .  Isso não significa que os que seguem a Deus nunca terão problemas.  Porém, o justo tem a certeza de que, quando em aflição, será socorrido no momento certo de Deus.  (bep)

TER INTERESSE PELO POBRE
Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre!  O Senhor o livra em tempos de adversidade.  Salmos 41.1 (nvi)
Deus tem cuidado especial dos fracos e indefesos, e abençoa quem demonstra compaixão pelos necessitados.  Os versículos 1-3 explanam o princípio: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” Mt 5.7).  Se tivermos compaixão de Deus pelos necessitados, poderemos orar com confiança para Deus nos livrar nas dificuldades (v.1), guardar-nos do mal (v.2), abençoar a nossa vida (v.2), aniquilar o poder de satanás e dos nossos inimigos (v.2), e nos dispensar sua presença e cura quando estivermos enfermos (v.3; cf.72,2,4,12; Dt 15.7-11; Pv.29.14; Is 11.4; Jr 22.16; ver Mt 6.30 nota).  (bep)

TEMER A DEUS E TRABALHAR COM AFINCO
Como é feliz quem teme o Senhor, quem anda em seus caminhos!  - comerá do fruto do seu trabalho, e será feliz e prospero.  Salmos 128.  1 e 2 (nvi)
Deus deseja que gozemos do fruto do nosso trabalho como uma dádiva dEle.  Mas essas promessas de bem-estar para os que trabalham com afinco dependem da reverência (teme ao Senhor) e da obediência (anda em seus caminhos) da pessoa.  Em geral, os que honrarem e obedecerem a Deus, trabalhando com esforço, desfrutarão do seu devido salário.  Há, é óbvio, exceções a esse princípio geral de vida.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Medo


O diabo tem soprado dúvidas para ameaçar a fé. Dúvidas geram dúvidas. É como uma bola de neve. Com isso, o medo, pavor e terror se instalam no íntimo de suas vítimas culminando no desespero. Assim caminha o fracassado para o abismo.

Por outro lado os nascidos de Deus sabem que satanás é um derrotado. Ele foi derrotado, é derrotado e será sempre um derrotado!
Claro, não significa dizer que ele está morto. Mas, sim, que seu poder maléfico só prevalece quando as sementes de dúvidas encontram terreno fértil. Ou seja, nos que não vivem pela fé.
Se deixarmos espaço para dúvida, a fé se retrai. E aí se estabelece o conflito entre a fé e a dúvida.

Deus fala através da fé. A Voz de Deus é a voz da fé. O diabo também fala por meio da dúvida. Sua voz é a voz da dúvida.
Se nos rendemos as dúvidas fortalecemos o diabo e enfraquecemos o Espírito Santo em nossas vidas. Mas se combatemos as dúvidas com a fé nas profecias neutralizamos a ação do diabo e de todo seu exército.

E eis que Estou convosco todos os dias até a consumação do século. ( Mateus 28.20 )
Para que Ele prometeu estar conosco? Para assistir nossa derrota?
Não! Mil vezes, não!!!…
Ele está conosco para garantir o cumprimento de cada uma de Suas promessas! Isto é, garantir a vitória daqueles que estão convictos delas.

Quando damos ouvidos a voz da fé honramos a Deus e humilhamos o inferno.

O Nosso Objetivo é viver na fé, pela fé e de fé em fé!

domingo, 14 de março de 2010

O Fruto do Espírito chamado "Bondade"


"Mas o fruto do Espírito é: ...BONDADE...  Contra estas coisas não há lei" - Gálatas 5:22-23. 

O que é intrinsecamente bom mescla-se com o conceito do bem maior ou "summum bonum" (do latim - "supremo bem") - uma expressão empregada para referir-se a Deus, ou ao bem mais elevado possível.  Apesar de se ouvir muitos questionamentos por parte dos incautos sobre a bondade de Deus - Ele É amor, e, portanto, é o ser supremamente bom, bem como a origem de toda bondade (I João 4:6).
Através do amor, as boas obras visam o benefício do próximo, portanto, quando Deus AMOU O MUNDO de tal maneira (João 3:16), Ele fez a missão de Seu Filho revestir-se de máximo proveito.  O bem mais alto é uma qualidade transcendental, relacionado ao ser divino.  (Salmos 34:3 - 149:9).

 É bom lembrar que "bondade" no original significa "retidão","prosperidade","gentileza" - todos relacionados com o termo grego "agathosune".  O uso que Paulo faz desse termo, nos trechos de Romanos 15:14 e II Tessalonicenses 1:11, mostra-nos que o sentido geral dado à palavra é "bondade", isto é, aquela qualidade de generosidade e de ação gentil para com outras pessoas, tudo se originando, naturalmente, de um caráter intimamente bondoso.  Os homens tornam-se bons quando a bondade divina passa a ser cultivada neles, pelo Espírito Santo, pois a bondade é um dos aspectos do fruto do Espírito.  Sendo assim, o homem bom torna-se superior ao homem meramente justo, porquanto, além de ser alguém dotado de ética correta, ele é generoso, demonstrando amor em sua vida.  (Romanos 5:7).  A bondade de Deus garante tanto o poder quanto o cumprimento final de Seus planos, por meio dos quais Ele chegará a restaurar todas as coisas.  (Efésios 1:10).

O primeiro capítulo da epístola de Efésios mostra-nos que essa bondade será reconhecida pela criação inteira, e o oitavo capítulo de Romanos contém a mesma idéia.  Também se observarmos a vida terrena de Jesus Ele é exemplo inspirativo de atos de bondade para com o próximo.  Ora, para que o cristão se mostre supremamente bondoso, precisa contar com o auxílio divino.  O Ministério Voz do Trono é uma constatação da bondade divina sendo exercitada através de irmãos e irmãs que nos abençoam e são abençoados !

 "Uma pessoa é bondosa quando se dispõe a ajudar àqueles que estão em necessidade" (Lutero).
 "A bondade é uma forma especial de verdade e de beleza.  É a verdade e a beleza no comportamento humano" (Michel de Montaigne).

sábado, 13 de março de 2010

Abra o seu Coração !

"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo".  (Ap 3.20)

Você tem aberto o seu coração para Deus?  Jesus tem conseguido acessar o seu íntimo?  Tem conseguido alcançar as profundezas dos teus sentimentos?  Se não, infelizmente Deus não poderá fazer nada por você.  Muitos são os que confiam mais no psicólogo, no professor, no amigo incrédulo, no familiar, do que a Deus.  O Senhor envia o seu sacerdote, para que através dele Deus possa entrar no seu coração, mas você não confia.  Sempre aquela aparência de que tudo está bem, põe um sorrizo no rosto, e bola pra frente.  Será que está pra frente mesmo?
O que é a depressão?  Não seria a frustração e a impotência diante dos desafios da vida?  Mas porque você não vence?  Será que você não tem escondido seus pensamentos, sentimentos, traumas do passado, mágoa e amargura por derrotas sofridas noutros tempos?  Talvez você aprendeu nesta vida dura, a sempre se defender.  Esconder seu íntimo para que não descubram quem você realmente é.  E com isso, você se tornou uma pessoa ríspida, agressiva, sem sentimentos, sem amor.  Você tem medo de se abrir, porque tem medo de sofrer.

Já parou para pensar como deve ser a ceia de Cristo, farta ou escassa?  Ele quer entrar no seu íntimo, e cear com você, mas se você não confiar no homem de Deus, em quem confiará?  Será que de fato os especialistas nas áreas clínica e psíquica poderão resolver um problema espiritual?  Aos homens nem tudo é possível, mas para Deus tudo é possível.  Você crê?  Então abra o seu coração, deixa Deus te ajudar!